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Psicoterapia no tratamento das disfunções sexuais

Atualizado: 2 de jul. de 2021

O que são disfunções sexuais? As Disfunções Sexuais são um grupo de transtornos caracterizados por uma perturbação clinicamente significativa na capacidade de uma pessoa para responder sexualmente ou de sentir prazer sexual.


É possível que um indivíduo apresente mais de uma disfunção sexual ao mesmo tempo, havendo ainda disfunções específicas de cada gênero, como:

• Ejaculação Precoce ou Tardia;

• Transtorno Erétil;

• Transtorno do Orgasmo Feminino;

• Transtorno do Desejo/Excitação Sexual Feminino;

• Transtorno de Dor Gênito-Pélvica/Penetração;

Transtorno do Desejo Sexual Masculino Hipoativo;

• Disfunção Sexual Induzida por Medicação/Substância.


As disfunções sexuais são consideradas um problema de saúde pública. Estima-se que mais de 50% da população brasileira apresente alguma dificuldade sexual ou algum problema relacionado ao sexo. Sabe-se também que, grande parte dos problemas sexuais tem causas psicológicas e emocionais.


A Psicoterapia nesse âmbito procura compreender e moderar o sofrimento relacionado à situação pela qual o paciente se encontra, considerando a complexidade das disfunções sexuais ajuda o paciente a reorganizar sua vida pessoal e social, a melhorar a qualidade de vida sexual individual ou de um casal.


Portanto o Psicoterapeuta não apenas irá se referir à questão de desempenho, mas a aspectos do bem-estar, levando em consideração que a relação sexual faz parte do ser humano como um todo.  


No processo psicoterapêutico o paciente passa pela PsicoEducação onde ele aprende a identificar e corrigir padrões, modelos de pensamentos disfuncionais, mitos e crenças limitantes. O que leva a uma mudança nos fatores emocionais, influenciando de forma positiva e facilitando a prática da relação sexual. 


São abordados temas como melhorar o conhecimento e diminuir a ignorância sobre o assunto, a busca de objetivos realistas para a terapia, a diminuição de crenças mal-adaptadas que estão associadas a sentimentos e pensamentos negativos em relação ao sexo, a identificação e questionamento de mitos culturais tidos como verdade, treinamento de habilidades comportamentais a fim de melhorar o repertório sexual do paciente e a superação de experiências mal-adaptadas, a diminuição da ansiedade ante a atuação através da focalização sensorial, treinamento em comunicação, reconhecer e negociar as preferencias sexuais e preparação para o futuro. O que permite ao paciente a compreensão de sua própria sexualidade, liberando-o da desinformação sexual e aumentando a intimidade com o parceiro.


Com a Psicoterapia, o paciente torna-se capaz de deixar medos e anseios de lado, percebe que é possível ser mais feliz, livrando-se do incômodo e da insatisfação, e passa a experimentar o sexo como uma atividade íntima, prazerosa e saudável. Afinal de contas, sexo é vida!!


Matéria publicada na Revista Saúde de Maringá




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